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“Uma grande piada”: Executiva da Sony critica forma como Hollywood retrata personagens gays

Amy Pascal, co-presidente do estúdio Sony, fez duras críticas ao cinema americano com relação aos esteriótipos que são reproduzidos a exaustão quando o assunto é gays no cinema.

"O Segredo de Brokeback Mountain, Milk – A Voz da Igualdade, Meninos Não Choram, Filadélfia, As Horas, Deuses e Monstros, O Talentoso Ripley, O Direito de Amar… em todos esses filmes, o personagem principal ou é assassinado, ou é martirizado, ou comete suicídio ou simplesmente morre infeliz", afirmou Amy, citando produções com temática LGBT de mais sucesso.

Em entrevista ao jornal Daily Mail, a executiva agradeceu a homenagem recebida pelo LA Gay & Lesbian Center, centro de apoio para gays e lésbicas moradores de rua de Los Angeles, da qual é contribuinte.

Amy falou ainda sobre como a maioria dos estúdios de Hollywood retrata personagens LGBTs.

"A lésbica assassina, o travesti psicótico, o gay que é humilhado, aparecendo muitas vezes sendo jogado de um navio ou de uma plataforma. Isto é uma grande piada", analisou.

Para a executiva, é preciso que gays sejam retratados de maneira positiva nas produções cinematográficas, como em "Minhas Mães e Meu Pai", que traz no elenco Annette Bening, Julianne Moore e Mark Ruffalo.

"Eu estou falando de jovens gays e também dos que não são. O primeiro grupo precisa de exemplos positivos e educação. E sendo honesta, nenhum desses dois assuntos estão na pauta dos estúdios de cinema ou das grandes redes de TV", afirmou.

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