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“Universidades Britânicas Transformam Currículos com Perspectivas Queer: Inclusão ou Subversão da Realidade?”

"Universidades Britânicas Transformam Currículos com Perspectivas Queer: Inclusão ou Subversão da Realidade?"
"Universidades Britânicas Transformam Currículos com Perspectivas Queer: Inclusão ou Subversão da Realidade?"

Universidades britânicas estão adotando uma abordagem de “queering the curriculum” para tornar seus cursos mais inclusivos para estudantes trans e não-binários. Instituições do grupo Russell estão incorporando ‘perspectivas queer’ em seus currículos, conforme um levantamento do Daily Mail. O termo ‘queer’, que anteriormente era considerado ofensivo, foi ressignificado e agora é usado como um termo de empoderamento por ativistas trans e pela comunidade LGBTQ+.

Essa iniciativa é parte de um movimento maior que busca ‘decolonizar o currículo’, promovendo a inclusão de escritores de minorias étnicas nas disciplinas acadêmicas. No entanto, alguns críticos alegam que a inclusão de teorias trans no conteúdo dos cursos pode levar à ‘subversão da realidade’.

Um exemplo é o programa ‘Queering University’ da Universidade de Warwick, que promove pedagogias e perspectivas inclusivas de pessoas trans, incentivando os professores a integrar conteúdo diverso de gênero em suas aulas. A Universidade de Exeter também publicou um material que orienta os acadêmicos a incluir experiências trans na formação.

Além disso, em 2023, a prestigiada escola de arquitetura Bartlett da University College London (UCL) lançou um estudo defendendo a criação de um ‘currículo queer’, especialmente nas áreas de meio ambiente construído, criticando a dependência de banheiros unissex, que, segundo o estudo, podem ser associados à violência.

Pesquisadores da Leeds University propuseram que os estudantes de medicina aprendam sobre ‘gravidez e nascimento não tradicionais’, enquanto a SOAS, Universidade de Londres, incentivou que os docentes convidem palestrantes trans, não-binários ou intersexuais para enriquecer o ambiente educacional.

Por outro lado, Stephanie Davies-Arai, do grupo Transgender Trend, expressou preocupação com a teoria queer, afirmando que ela perpetua a ideia de que a realidade biológica é uma construção social, o que poderia prejudicar os direitos de estudantes femininas e a noção de identidade de gênero.

Diversas universidades, como UCL e Exeter, continuam a promover a inclusão e a diversidade em seus currículos, garantindo que vozes LGBTQ+ sejam ouvidas e respeitadas no ambiente acadêmico. Essa mudança reflete um movimento crescente por maior aceitação e reconhecimento das identidades de gênero e orientações sexuais diversas no sistema educacional.

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