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Vamos fazer um troca-troca?

Ai, mona… Como é corrida essa vida de blogueira! Sempre tem um assunto, um babado, algo para comentar. E cabe a minha pessoa escolher um tema para poder dissertar sobre… Adoro! Ontem, ou melhor, domingo à noite, já tinha ideia sobre o que escreveria hoje, mas era tudo muito vago, subjetivo… No entanto, depois de uma provocação deliciosa do meu amigo Gabriel (aliás, uma das cabeças mais interessantes que tive a oportunidade de conhecer), a ideia que já tinha em mente tomou definitivamente uma forma…
 
"Corpos nus, entretenimento, festas, juventude, beleza, potência. Eis alguns elementos que configuram o universo gay contemporâneo. Pelo menos, é o que parece saltar das páginas das revistas dirigidas a este público no país." Assim começa o artigo de Fernando Barros, publicado no site "Observatório da Imprensa", falando sobre as revistas publicadas para o público LGBT, ou seja, as "bunitas" como nós…

Em seu texto, Barros (ai, mona, adoro quando jornalista se refere a alguém pelo sobrenome, acho escândalo!) aborda a formatação dos editoriais gays e faz uma crítica dizendo que eles são "uma vitrine na qual o leitor deve se inspirar" e diz ainda que as revistas "formatam gostos, criam estilos, influenciam comportamentos". O que parece que o moço – o tal de Barros – não curte muito é que, segundo ele, as revistas se prendem numa fórmula única buscando atender a uma demanda de um gay que só pensa em diversão, é bombadão, jovem, descolado, bem informado e, principalmente, com alto poder aquisitivo e viril e esquecem de mencionar outros aspectos do cotidiano dos homossexuais, como a luta contra o preconceito, ou ainda temas controversos ou de cunho mais político e contestador.
 
De fato, eu que já bati muito bolo vendo revistas gays (daria pra montar uma mega confeitaria!) sinto isso também. Mas não vejo isso como algo tão negativo, pelos seguintes motivos: 1. Existem diversos editoriais LGBT e cada um tem seu espaço no mercado, dadas as suas características; 2. Por que uma revista segmentada não pode vender esse gay? Não percamos de vista os editoriais femininos, por exemplo, que fazem exatamente o mesmo; 3. Não acredito que devamos ser um manifesto 24 horas por dia. Meu amor, ninguém aguenta… E olha que eu posso dizer que sou militante brava; 4. Acredito que existam revistas que conseguem escapar desta fórmula única citada pelo Fernando Barros.
 
Assim, acredito que mais que uma vitrine ou um paradigma a ser seguido, uma revista gay é, antes de tudo, um diálogo com o leitor. Em alguns casos o diálogo é mais aberto, em outros, mais fechado. E quando disse que meu tema para hoje já estava, em certa medida, pronto, era sobre este diálogo, esta interatividade que eu ia escrever. E a indicação do meu amigo veio a calhar.
 
Uma das coisas mais fantásticas da internet é justamente este poder de interação entre os meios de comunicação e os receptores desta informação. Diferente da televisão, onde os âncoras dão boa noite e nem podem ouvir sua resposta (apesar de que eu tenho uma tia que, mesmo assim dá boa noite pro William Bonner), a internet possibilita a manifestação imediata das pessoas. Seja num vídeo do YouTube, seja numa coluna num site, numa notícia… Ou num bofe escândalo, como o meu… Não ia perder a oportunidade deste auto-marketing!
 
Por isso quero que meu espaço aqui no site A Capa não seja meu, mas nosso. Aliás, foi justamente por isso que escolhi escrever para este site, por conta desta valorização da interatividade e da diversidade de conteúdo que falei acima. Mas como vai ser este troca-troca, afinal?
 
Do mesmo jeito que meu amigo Gabriel fez, quero que vocês me mandem qualquer tipo de material. Desde artigos em outros sites, links de vídeos que estejam rolando no YouTube… Mas, principalmente, gostaria de ter a participação direta de vocês da seguinte forma: gravem um vídeo ou mesmo áudio de até 1 minuto (o vídeo é mais interessante até!), contando alguma história pessoal, fazendo um questionamento, opinando sobre algo – inclusive se você acha que devo voltar em algum determinado assunto que já foi abordado -, enfim, vale tudo…
 
Vamos fazer deste blog um vai e vem frenético… Um dos melhores troca-troca de nossas vidas… Ai, meu pai, será que vou aguentar? Espero que vocês estejam disponíveis… E de prontidão! Uiiiiiiiiiiiiiiiiiii…
 
Ah… Se você quiser ver o texto do Fernando Barros na íntegra, o link é http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=639FDS004.
 
Beijo, beijo, beijo… Fui…
 
PS: Olha, eu, totalmente colocada… Tudo o que vocês quiserem mandar deve seguir pro meu e-mail… Tomem nota: dragcindybutterfly@gmail.com.

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