No dia 28 de fevereiro de 2025, o lycée Merleau-Ponty em Rochefort, França, foi alvo de uma ação vandalismo inaceitável, com a pintura de tags antissemitas, anti-LGBT e anticomunistas em sua fachada. O Snes-FSU, principal sindicato de professores do país, se manifestou através de um comunicado, reforçando seu compromisso em “combater a haine et la bêtise” (ódio e estupidez). Os representantes do sindicato afirmam que as mensagens de ódio não foram escolhidas aleatoriamente, mas visam desestabilizar um espaço educacional público e ameaçar tanto os profissionais quanto os alunos que frequentam a instituição. Essa situação alarmante exige uma resposta efetiva das autoridades, incluindo o reitor e o prefeito, para garantir a segurança de todos no ambiente escolar, especialmente de alunos que se sentem ameaçados.
A missão dos educadores, segundo o comunicado do Snes-FSU, é promover uma cultura comum que empodere os estudantes e os prepare para serem cidadãos críticos e responsáveis, afastando-os de ideologias obscurantistas.
O Partido Comunista Francês (PCF) também se manifestou, denunciando a proliferação de grupos de extrema direita que disseminam ideologias xenófobas e racistas. Eles enfatizam que o vandalismo observado é um reflexo de um clima político perigoso que ressoa com períodos sombrios da história. Os comunistas se comprometem a continuar sua luta contra a xenofobia, o racismo e a homofobia, defendendo a igualdade e a justiça para todos. A condenação unificada de tais atos de ódio destaca a importância da solidariedade na luta contra a discriminação e a intolerância, especialmente em instituições educacionais, que devem ser espaços seguros e inclusivos para todos os estudantes.
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