Na mais recente edição do jornal L'Osservatore Romano, o Vaticano criticou a corte suprema da Itália, que garantiu a uma mãe homossexual a guarda definitiva do filho.
Na publicação, a instituição religiosa afirma que crianças devem ser criadas por um pai e uma mãe.
"O ser humano é o masculino e o feminino. A família monogâmica é o local ideal para aprender o significado das relações humanas e é o ambiente para a melhor forma de crescimento possível", declarou Adriano Pessina, diretor de bioética da Universidade Católica do Sagrado Coração.
A decisão da corte suprema da Itália revoltou os setores religiosos. Depois que o pai da criança afirmou que o filho não teria uma educação equilibrada se morasse com a mãe e sua parceira, o tribunal determinou que é "mero preconceito" pensar que uma criança não
pode ser criada normalmente por um casal homossexual.
A decisão foi comemorada pelo grupo Arcigay, que a considerou histórica, já que na Italia não é permitido a adoção por casais homossexuais.