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Vereador Carlos Apolinário propõe banheiro unissex e diz que gays são muito folgados

O vereador Carlos Apolinário (DEM), de São Paulo, continua a criar polêmica. Só para refrescar a sua memória, Carlos, além de vereador, é pastor evangélico e vire e mexe profere declarações e articula contra à comunidade gay.

Foi de autoria dele o projeto de criação do Dia do Orgulho Hétero, que acabou sendo arquivado pelo prefeito Gilberto Kassab.

Agora Apolinário está de volta e sugere a criação de banheiros unissex, como o mesmo define, que seriam destinados aos LGBTs. Mas não pense que ele quer ganhar pontos com a classe, sua ideia de banheiro é discriminatória mesmo.

"Os gays no Brasil são muito folgados. Eles querem privilégios, e isso não pode acontecer. Como a sociedade caminha para essa abertura sexual, acho natural criarmos uma opção unissex. O que não é possível é minha mãe entrar em um banheiro e encontrar um homem vestido de mulher", declarou o vereador sobre o seu projeto. 

Nesse caso, Apolinário se refere ao cartunista Laerte, que foi impedido de usar o banheiro feminino numa pizzaria de São Paulo. O vereador propõe que o banheiro masculino seja estritamente para homens, enquanto o feminino só para mulheres. Já o unissex ficaria aberto a todos e não teria uma regra específica.

"Ainda que muitos não concordem, homens e mulheres têm o direito inalienável de seguir essa ou aquela orientação sexual. É o que se chama livre-arbítrio. Mas os direitos de uns não podem ferir os direitos de outros. Impor o seu direito aos demais é ditadura, o que não pode ser tolerado. Se a moda pega, qualquer pessoa que se declarar homossexual, ou estiver vestido de mulher, poderá entrar no banheiro feminino, constrangendo senhoras, adolescentes e até crianças", diz o vereador.

Para ser aprovado, o projeto tem que passar pela Comissão de Constituição e Justiça, depois pelo Plenário, para daí sim, ser sancionado ou não pelo prefeito.

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