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Vereador mais jovem de SP é gay e defende o discurso contra a vitimização dos negros e gays

Não sabemos ao certo se comemoramos ou ficamos apreensivos, o fato é que a partir de janeiro, Fernando Holiday, 20, assume suas atividades da Câmara de São Paulo, onde conquistou uma cadeira pelo DEM.
 
 
O líder nacional do MBL (Movimento Brasil Livre) conta com o fato de morar em cima da nova sede do grupo, que ficou conhecido por convocar protestos favoráveis ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
 
Primeira pessoa abertamente gay a se eleger na Câmara de São Paulo, Holiday promete que buscará a conciliação e fará alianças para aprovar projetos, desde que haja um mínimo de convergências ideológica.
 
"Alianças feitas com base em 'toma lá dá cá', eu não vou participar de forma alguma e, inclusive, qualquer coisa do tipo que me for proposta, vou denunciar, vou abrir para a internet", prometeu.
 
Os embates que Holiday protagonizou na Câmara, como quando interrompeu, em agosto, uma homenagem a Fidel Castro e foi detido pela GCM (Guarda Civil Metropolitana), poderão continuar acontecendo, dependendo da agenda da Casa.
 
"Uma das minhas propostas é mudança no regimento interno para que se proíba homenagens a ditadores, genocidas, assassinos ou qualquer figura ou fato histórico que tenha atentado contra a democracia ou os direitos humanos", afirmou.
 
"E se houver, estarei lá para protestar contra", assegurou. O ativista explicou que sua proposta abrange apenas homenagens e não discursos, para não atentar contra a liberdade de expressão.
 
Favorável ao impeachment da presidente Dilma, o mais novo vereador de SP divide opiniões, sobre tudo por conta de seu discurso contra a vitimização.
 
"Eu como negro, pobre e homossexual, não me vitimizo! Vou em qualquer lugar, quero alcançar o meu sucesso e não me rastejar atrás do Estado.", confira a fala de Holiday no vídeo:

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