A travesti Verônica Bolina foi detida novamente no último domingo, 1º, na região central de São Paulo, acusada de tentar matar uma moradora de rua usando uma garrafa na capital paulista. Bolina ficou conhecida em todo o país quando, em 2015, foi presa acusada de agredir uma senhora. Na delegacia, ela foi torturada pelos policiais, teve sua identidade de gênero desrespeitada, o cabelo cortado e o rosto desfigurado. Ainda na delegacia, ela arrancou parte da orelha de um agente com uma mordida. Solta há menos de cinco meses, Verônica foi detida na noite de domingo, por volta das 19h30, quando policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência de violência. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), os agentes encontraram a travesti agressiva, e a vítima desacordada, com ferimentos na cabeça e hemorragia, em seguida encaminhada para o Hospital São Paulo. Verônica chegou a resistir a prisão, mas foi encaminhada ao 8º Distrito Policial, no Brás, onde foi indiciada por tentativa de homicídio e resistência a prisão. O órgão de segurança disse que Verônica afirma não se recordar do acontecido. Segundo informações do Portal UOL, menos de 24 horas antes da detenção, Verônica já havia sido encaminhada à delegacia, onde assinou um termo circunstanciado após se envolver numa confusão ao invadir um apartamento para cobrar uma suposta dívida, na Rua Augusta. ABSOLVIÇÃO Verônica Bolina estava em liberdade desde maio de 2017, quando foi considerada inimputável pela justiça, ou seja, após exame de sanidade mental, foi considerado que à época dos crimes cometidos (agressão à senhora e ataque ao carcereiro), ela não tinha consciência do que estava fazendo e, por esse motivo, não poderia responder criminalmente por seus atos. Com informações do Portal UOL
