Pois é gente, a história tá parada desde o final de semana. Ontem não escrevi uma linha, e olha que a terça feira é um dia que tradicionalmente costumo escrever, por ter mais tempo livre. Acho que o fato de já estar na sequência final acaba me dando um pouco de dó de prosseguir, pela despedida que isso representa, tanto dos personagens quanto dos amigos leitores-comentaristas. Porém, o lado mercantilista da coisa grita: Toca o bonde! É, porque depois do texto bruto pronto, são no mínimo mais três meses até o livro ficar disponível para os leitores que irão comprá-lo. E é nessa hora que o autor defende o leite das crianças, caso as tenha, ou o seu próprio caviar, como diria Juca Chaves.
Mas ontem não foi só a vontade de adiar o final que me afastou aqui do teclado. Augusto Treppi, como todos sabem, é um personagem, e este personagem se autodefine como "autor recluso". Já o cara que dá vida a ele não é tão recluso assim, então às vezes precisa dar as caras no mundo real. Precisa e gosta né, porque o lance ontem foi meio festinha, evento fino de comes e bebes da melhor qualidade. Esse tipo de situação torna-se cada vez mais engraçado, porque pra mim o social é sempre meio profissional, e a maioria daqueles que encontro não tem noção de uma das minhas principais atividades, que é a de autor de livros com forte presença de temas homoeróticos.
Bom, esqueci de dizer que o final de semana foi promissor não só na continuidade da nossa história. De quebra, iniciei um texto novo, que pretendia ser um relato curto. Porém, a cabeça começou a viajar e talvez ele se torne o embrião de uma nova empreitada literária, devido às muitas possibilidades que acabou oferecendo. Mas isso fica pra depois, porque primeiro tenho que finalizar o "OBSESSÃO" (será mesmo este o título?), depois revisar (aff) e então finalmente encaminhar para a edição.
Beijos e até a próxima!