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Vídeo de jovem trans anunciado à família transição de gênero comove e viraliza; assista

A transição de gênero ainda é um assunto pouco discutido no Brasil – seja nas escolas, reuniões de famílias, rodinhas com amigos etc. -, por esse motivo, quando uma pessoa transgênero assume sua identidade de gênero, não obstante, ela é excluída desses espaços, inclusive no convívio familiar. A história do estudante de administração de Campina do Monte Alegre (SP), Artur Monterisi, de 20 anos, felizmente, teve um desfecho diferente, com o total apoio da família. Na noite da ceia de natal, o estudante resolveu compartilhar com os familiares que, com a ajuda da sua mãe, ele estava mudando de gênero, adequando seu corpo ao gênero masculino. “A partir de agora vocês não têm uma sobrinha, uma neta e uma filha. Vocês têm um sobrinho, um neto e um filho”, anuncia Artur para os familiares, que vibram com a coragem do jovem e o aceitam de braços abertos. O vídeo do momento foi gravado e compartilhado nas redes sociais no dia 27 de dezembro. Comovendo os internautas, a publicação já tem mais de 350 mil visualizações, 8 mil curtidas e mais de 5 mil compartilhamentos. Ao portal G1, Artur afirma que se surpreendeu com a reação dos familiares e, por esse motivo, resolveu postar em seu perfil no Facebook. “Eu estava com muito medo de contar, muito nervoso mesmo. Mas como sempre fui muito ligado à família, achei que na ceia de Natal seria o momento certo já que todos estariam reunidos. Eu resolvi falar e pedi pra gravarem. Mas eu me surpreendi muito quando eles vibraram. Pensei que iam ficar quietos. Mas não. Isso é raridade o que aconteceu. Foi muito bom receber esse apoio. Fiquei muito feliz”, conta o estudante. Sobre a repercussão na internet, ele afirma que publicou o vídeo porque considerou “um momento importante para compartilhar”, mas não esperava todo esse ‘buzz’. “Achei que ia ter no máximo 200 visualizações. Quando acordei no dia seguinte, tinham mais de 100 mil visualizações. Não acreditei quando vi”, conta. Sobre a transição de gênero, Artur conta que sempre se sentiu desconfortável com o corpo feminino, mas só começou a transicionar no início de 2017, quando passou a mudar o corte de cabelo e as vestimentas. “Eu sempre me sentia desconfortável, desde adolescente. Mas quando era mais novo, não tinha acesso ao assunto. Com o tempo, fui conhecendo mais e sabendo sobre os gêneros. Tinha dúvida e dificuldade para me aceitar. É difícil porque é um caminho sem volta. Mas quando realmente decidi que não queria ser mais Júlia, eu me tornei uma pessoa mais feliz”, afirmou ao G1. VIOLÊNCIA Um levantamento feito pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) revelou que, em 2017, o Brasil registrou o assassinato de 179 travestis e transexuais até o dia 24 de dezembro. Na maioria dos casos, os crimes foram cometidos com requintes de crueldade e as vítimas não conheciam seus agressores. A maioria das vítimas (169) eram mulheres transexuais ou travestis, e 10 homens trans. O estado de Minas Gerais foi o recordista em assassinatos, com 20 ao longo de todo o ano. No geral, foi registrado pelo menos uma morte em, praticamente, todos os 26 estados, mais o Distrito Federal.

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