No dia 13 para 14 de janeiro de 2025, em Messamendongo, um distrito de Yaoundé, Camarões, uma jovem mulher transexual de 22 anos, conhecida pelo pseudônimo de Elko, viveu uma experiência aterradora devido à sua identidade de gênero. Vestida com um vestido justo preto, peruca e saltos dourados, Elko saiu para encontrar um encontro marcado pelo aplicativo Grindr. Após um tempo em um bar, ela se sentou ao lado de um jovem e a conversa fluiu naturalmente, culminando em um abraço caloroso.
No entanto, ao pegar uma moto-táxi para voltar para casa, a situação se tornou perigosa. O motorista, ao perceber a presença de Elko, fez um comentário homofóbico, gritando que ela era um ‘f—-t’, um termo pejorativo frequentemente utilizado para incitar a violência contra pessoas LGBTI em Camarões. Este grito serviu como um alerta para que outros homofóbicos se unissem para atacar Elko.
Apenas devido à rápida intervenção de um outro passageiro, que aconselhou Elko a fugir, ela conseguiu escapar, se escondendo em arbustos próximos. Este episódio triste ilustra a vida diária de pessoas LGBTI em Camarões, um país onde a liberdade e a segurança são sonhos distantes para muitos. O caso de Elko é um lembrete sombrio de que, em muitos lugares, ser diferente pode ser uma sentença de morte.
A luta por direitos e aceitação continua, e é fundamental que a comunidade internacional preste atenção a esses relatos de violência e discriminação, apoiando as vozes que clamam por mudança e proteção dos direitos humanos em todo o mundo.
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