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VIPs dos VIPs: Os bastidores do show de Madonna no Rio

Quem não é (muito) fã de Madonna e já está cansado de ouvir falar sobre sua turnê pelo Brasil, seu tombo durante o show e suas aparições na janela, pelo menos se diverte com os ‘bastidores’ desse grande evento.

Em shows no Brasil, ingresso VIP não existe. Existe, sim, setores mais caros. VIPs são só  aqueles que se dividem entre celebridades globais ou não. No Rio de Janeiro, por exemplo, isso fica ainda mais evidente.

Não seria exagero dizer que todo o ‘Projac’, nos dois primeiros shows, passou pela área VIP da famosa loja de roupas – que chegou a desembolsar R$ 65 mil para a atriz Claudia Raia ostentar o título de "Madrinha" do camarote. Além do cachê, a atriz recebeu mais dez convites para o show. "Algumas pessoas me comparam a ela [Madonna]", disse Claudia, a favorita, à coluna Gente Boa.

Já a atriz Lilia Cabral, mesmo sem receber cachê, disse que foi ao show pela "mordomia" da área VIP. "Se eu não fosse convidada para área VIP, não estaria aqui, não", diz à Folha de São Paulo.

"Amanhã gravo novela, não posso ficar doente, não posso correr risco. Aqui a mordomia é grande." Grande mesmo. No lounge para recepcionar as celebridades havia petiscos do chef Pedro de Artagão, bebidinhas geladas e área para maquilagem e cabelos. Já aos pagantes do ‘ingresso VIP’ (no valor de R$ 720), um extenso gramado que servia como pista. 

Na entrada, celebridades e pagantes se misturavam. Mas, de acordo com a Folha, só por alguns minutos, até que uma funcionária avisasse: "Senhor, se quiser pode ir para aquela cerquinha ali, que é uma área ainda mais VIP. Aqui é gente normal, que comprou ingresso. Ali, ninguém tocará no senhor", disse a moça para Rogério Flausino, da banda Jota Quest.

Muitas vezes avessos aos fotógrafos, é comum nesses eventos que celebridades posem para fotos. Nota-se que, de fundo, um grande banner ostenta a imagem do patrocinador. Talvez, seja por isso tanta cordialidade.

"Murilo, será que você pode fazer uma foto com Carlos Tufvesson, o André Piva e mais algumas pessoas?", pergunta a repórter ao ator Murilo Rosa. "Mas eu não conheço eles. Prefiro fazer com quem conheço", respondeu o ator que, segundos depois, acabou fazendo a foto.

Do outro lado do palco, enquanto fãs e celebridades escolhiam o melhor lugar para ver a ‘rainha do pop’, o governador do Rio, Sergio Cabral, havia sido informado de que Madonna o receberia em seu camarim.

Para não ir de mãos abanando, o governador levou uma camisa 10 da seleção brasileira com o nome da cantora estampado. "Quem é o camisa 10 da seleção?", pergunta  Madonna ao governador. "É o Ronaldinho Gaúcho." "Iuhuuuu!", grita a diva.

Antes de sair do camarim, Cabral participa de uma roda, feita por Madonna e seu staff, que fazem uma oração para que corra tudo bem durante o show.

Madonna no palco, VIPs e não tão VIPs assim, se divertem ao som da "cinquentona", como definiu Miguel Falabella, se referindo a boa forma da cantora. Já o ex-de Luana Piovani, o ator Dado Dolabella, ao ver Madonna se rastejando no palco disse ao ator Bruno Gagliasso, "ah, não, daí já é coisa de boiola, ‘mermão’".

Pós-show
Na festa pós-show, que aconteceu no hotel Fasano no Rio de Janeiro, na madrugada desta terça, e reuniu famosos brasileiros, Madonna dançou muito durante a noite. Num determinado momento, a cantora fez quase um show particular a um grupo de bonitões que ficaram encostados na parede assistindo. Entre os famosos, estavam Rodrigo Santoro, Marcelo Serrado, Reynaldo Gianecchini e Bruno Gagliasso.

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