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“Viver de música é um presente da luz”, diz DJ Ana Paula, nova residente da Flexx

Após deixar a residência da The Week, no Rio, a DJ Ana Paula assumiu nesse último sábado (24/01) o comando das cabines na boate Flexx, em São Paulo. Sobre sua saída do clube carioca, Ana preferiu não falar. Apenas disse que foi uma "decisão tomada num momento oportuno".

"O martelo foi batido e agora é página virada. Adoro a The Week e quero muito mais sucesso para eles", disse a DJ.

Em entrevista ao site A Capa, Ana Paula conta sobre seus novos projetos, como fará para conciliar seu trabalho em São Paulo e sua moradia no Rio de Janeiro.

Atualmente você está morando no Rio? Como enfrenta a ponte aérea, já que agora é residente da Flex, aqui em SP.
Moro no Rio e ponte aérea é bobagem, 45 min no ar.

Você já se apresentou em diversos lugares fora do Brasil. Sente uma responsabilidade muito grande por ser a primeira Dj mulher a tocar lá fora e ter a exposição que você teve?
O que sinto é um prazer muito grande de poder fazer o que gosto e levar minha mensagem a todos os lugares. Eu amo minha profissão, amo a música e viver dela é um presente da luz!

Costuma dizer que os brasileiros são mais calorosos, animados… Como é seu público lá fora?
Cada lugar tem sua particularidade, o calor humano sempre é grande, claro que encontro muitos brasileiros lá fora que ajudam no tempero da pista. Aquela coisa do sangue latino, sabe? Queeeente!

Tirando o fato da diferença de horários, quais as diferenças entre tocar numa pool party e em um casa noturna? Qual você prefere e por quê?
Gosto de festas ao ar livre e da energia do dia. A noite tem seu charme, são situações distintas.

Acredita que sendo residente de um clube você acaba perdendo a liberdade para alcançar novos rumos ou acha que ser residente de uma casa facilita e abre mais portas?
Acho importante como artista ser dona do meu passe e ir onde o público estiver. Residência é pra acrescentar, dar uma cara a determinada noite ou lugar. Mas sempre com a certeza de que mostrarei meu trabalho para todos, seja de norte ao sul, de leste a oeste.

Qual a diferença entre o público carioca e o paulista?
Tocar no Rio é tocar em casa, tem os amigos, os fãs, os conhecidos do dancefloor e tocar em São Paulo é sempre uma grande e bela surpresa. O carinho, a vibe e a emoção são únicas!

Você se sente privilegiada por ser mulher e ser conhecida e adorada pelo público gay masculino que, normalmente, cultua mais os DJs homens?
Acredito que o público curte o som da DJ Ana Paula independente de qualquer coisa. 

Além da residência da Flex, quais seus novos projetos?
Trabalhar mais na parte de produção, lançar uma compilação internacional em abril, viajar muito e crescer a cada dia como profissional e ser humano.

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