A atriz e modelo Viviany Beleboni, que se tornou notícia internacional após fazer uma manifestação crucificada na 19ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo neste ano, revelou ao A CAPA que, apesar dos convites, não pensa em repetir a performance com a cruz em nenhuma outra Parada.
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"Não acho que seja mais o momento. O meu recado já foi dado nesta Parada, que é considerada a maior do mundo, e aparecer crucificada de novo tiraria a força que tivemos", declarou.
Segundo ela, a manifestação da crucificação não foi um ataque direto aos evangélicos fundamentalistas, mas sim uma maneira de chamar atenção aos crimes homofóbicos e transfóbicos que assolam o país. "A mensagem estava na placa: Chega de homofobia com GLBTs. Só não entendeu quem já tem maldade no coração ou tem interesse em se beneficiar", afirmou.
Viviany também admite sentir medo das várias ameaças que recebeu e que, diante das várias polêmicas, poderia ser mal interpretada e sofrer algum tipo de agressão. "Hoje não daria mais para repetir. Imagine sair exposta depois das ameaças de morte que estou recebendo? As pessoas querem me crucificar de verdade e eu não entendo o por quê de tanto ódio".
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Sobre o próximo ano – o sexto em que desfila – ela afirma já saber qual será a sua manifestação na 20ª Parada. "Estou com esta ideia desde 2014, mas que por falta de tempo acabei deixando lado. Em 2016, voltarei com outra performance marcante, mas que não terá a religião necessariamente envolvida. Tem relação com tudo o que vivi neste período. É surpresa".
Ela alega que continuará indo ao trio da ABCDS. "A gente tem que saber reconhecer e a ONG ABCDS foi a única que me deu a oportunidade de subir há vários anos. Ano que vem, estarei com eles e o Marcelo Gil novamente".