Vladimir Putin surpreendeu quem participou de uma reunião com líderes dos direitos civis durante esta semana. Tudo porque o presidente da Rússia "fez a louca" e garantiu que não tem absolutamente nada contra os LGBT.
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Durante o seu pronunciamento, ele afirmou que as acusações de que seja homofóbico não passa de algo inventado e que a Rússia respeita quem tem relação "não tradicional".
"A Rússia reconhece e não infringi os direitos da orientação sexual não-tradicional. A homossexualidade não é a escolha da nossa sociedade, mas essas pessoas não tem direitos cortados e a nossa intenção não é perseguir essas pessoas".
Apesar do discurso aparentemente diferente, ele solta: "Nós não estamos punindo ninguém, mas a família tradicional, que faz a nação saudável, essas são as nossas escolhas. Uma coisa não exclui a outra, e uma não afeta a outra. Eu acredito que uma abordagem equilibrada como esta é absolutamente correta", frisou.
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Putin só se esqueceu de que foi ele mesmo quem assinou uma lei que proíbe qualquer menção à homossexualidade, com a justificativa de "proteger menores de idade". Com isso, episódios de crimes de homofobia – inclusive divulgados na internet – apareceram à revelia, além de prisões de ativistas. Recentemente, a Rússia retirou uma homenagem à Apple, desde que Tim Cook assumiu a homossexualidade.
