A votação do projeto de lei que derruba a determinação do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que proíbe tratamentos que propõem a "reversão" da homossexualidade, foi novamente adiada na Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Desta vez, o deputado Simplício Araújo (PPS-MA), foi quem pediu mais tempo para analisar o texto, Araújo alegou não estar seguro em sua decisão sobre o tema, amplamente divulgado como um projeto de "cura gay".
“Estou diante de um projeto polêmico para sociedade e, para votá-lo, preciso estar seguro. Nesse momento, não tenho segurança para esse voto, gostaria que isso fosse respeitado. Gostaria de avaliar esse projeto da forma como tem de ser avaliado, retirando dele todo e qualquer corporativismo e coisa parecida”, declarou.
O deputado Marco Feliciano, presidente da comissão, atendeu ao pedido de vista e afirmou que o projeto voltará à pauta depois de duas sessões plenárias da Câmara, como determina o regimento.
De autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), a medida pede a extinção de dois artigos da resolução do CFP, entre eles o que impede a atuação dos profissionais para tratar homossexuais e qualquer ação em favor de orientações não solicitadas pelo paciente.
