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Votação do projeto sobre “cura gay” é adiada novamente; sessão termina em bate-boca

O projeto que permite aos psicólogos promover tratamentos de 'reversão' da homossexualidade, teve sua votação adiada pela quinta vez consecutiva na comissão de Direitos Humanos da Câmara.

Conhecida como "cura gay", a medida é de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO) e pede a suspenção de dois trechos da resolução instituída em 1999 pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), sendo um deles o de que "os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades".

O deputado Campos afirma ainda que o CFP "extrapolou seu poder regulamentar" ao "restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional".

Durante a sessão, Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão, travou uma discussão com o deputado Simplício Araújo (PPS-MA), que havia pedido vista na votação anterior. Desta vez, Araújo pediu a retirada do projeto de pauta e teve o seu microfone cortado por Feliciano.

"O senhor está tolhendo a minha palavra. (…) Eu quero registrar que isso aqui é uma ditadura", reclamou Araújo.

"Assim que chegar o seu momento vou deixá-lo", respondeu Feliciano. Após alguns minutos, o deputado teve direito à palavra e afirmou que o projeto pode até passar pela Comissão de Direitos Humanos, mas não será aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, "com toda certeza".

Marco Felicano rebateu a fala do deputado. "Ele tem bola de cristal para saber o futuro? As outras comissões têm pessoas contrárias e pessoas favoráveis", declarou. O presidente da comissão disse ainda que poderá convocar novamente, em sessão extraordinária, a votação do projeto para a tarde desta quarta-feira (12)

 

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