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“A Resistência LGBT na União Soviética: Como Ativistas Enfrentaram a Repressão e Lutaram por Direitos em Tempos de Crise”

"A Resistência LGBT na União Soviética: Como Ativistas Enfrentaram a Repressão e Lutaram por Direitos em Tempos de Crise"

"A Resistência LGBT na União Soviética: Como Ativistas Enfrentaram a Repressão e Lutaram por Direitos em Tempos de Crise"

A luta pelos direitos das pessoas LGBT na União Soviética, embora marcada por repressão e discriminação, revelou um espírito resiliente de resistência e organização. Desde 1934, a homossexualidade masculina era criminalizada, resultando em cerca de mil condenações anuais durante as décadas de 1970 e 1980. Mesmo sem reconhecimento legal, ativistas gays soviéticos se mobilizaram em busca de igualdade, organizando campanhas educacionais e publicando materiais informativos sobre seus direitos. Com a chegada das reformas de Mikhail Gorbachev na década de 1980, surgiram novas oportunidades para a ativismo LGBT, culminando em eventos significativos, como a Conferência Internacional de Gays em Leningrado e Moscou em 1991, que reuniu cerca de 20.000 participantes. A resistência ganhou força, e a visibilidade da comunidade LGBT aumentou, apesar da contínua repressão das autoridades. Em 1993, uma mudança histórica ocorreu com a abolição da primeira parte do Artigo 121 do Código Penal da RSFSR, que criminalizava a homossexualidade. Essa vitória foi um marco importante, embora não tenha resolvido os desafios enfrentados pela comunidade LGBT na Rússia, que ainda lutava por igualdade e reconhecimento. O caminho para a aceitação e os direitos plenos continuaria, e a história da resistência LGBT na União Soviética permanece um testemunho da coragem e determinação de seus ativistas.

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