Luisa Marilac foi entrevistada por Rafinha Bastos no programa "Agora é Tarde", da Band, e falou sobre transfobia no Brasil. No discurso, a travesti "dos bons drink" afirmou que a vida de uma travesti ou transexual vale menos que a de qualquer outra pessoa.
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"Infelizmente a vida da travesti não tem valor no Brasil. Geralmente a vida do ser humano não tem valor no Brasil, mas a vida da travesti é muito menos. Eles pegam, jogam no carro e morreu o assunto", disse ela.
Luisa se referia ao episódio em que foi agredida com sete facadas. "Perdi o pulmão, fiquei dias em coma. E olha que eu não estava nem me prostituindo. Eu estava tomando os meus bons drink e o cara começou a me furar do nada", disse.
Na entrevista, ela afirmou ter sofrido mais violência do médico que a atendeu. "Ele falava para mim: 'Se você estivesse dentro de casa, isso não teria acontecido, viado'. Eu estava de lado, porque ele estava enfiando o dreno, e disse: 'Faça o seu trabalho, você é pago para isso'. E daí ele pegou o bisturi, pressionou com toda força e eu entrei em coma. Não morri porque Deus botou a mão".
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Ao comentar sobre o novo trabalho como governanta-chefe do hotel Chilli Pepper, em São Paulo, Luisa afirma que vive uma nova fase. "Nunca gostei de me prostituir. Estou vivendo uma fase muito gostosa. Às 20h eu já estou dormindo e às 4h da manhã estou acordando. Prefiro dormir cedo para trabalhar no outro dia".
Assista ao programa:
