No dia 11 de março de 2025, durante a reunião do Academic Senate da California State University, foram levantadas sérias acusações contra o escritório do Chanceler do CSU, alegando que ele estaria retendo fundos essenciais para os campi. O presidente Britt Rios-Ellis tentou tranquilizar os membros do Senado, afirmando que uma estratégia está sendo desenvolvida para lidar com as ordens executivas que visam a Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) e a liberdade de expressão. Em meio a esta crise, a Queer Faculty & Staff Association de Stan State fez um apelo por apoio a alunos queer e transgêneros, em resposta ao ressurgimento de práticas discriminatórias.
O presidente da CFA, Dave Colnic, criticou duramente a resposta do escritório do Chanceler ao déficit orçamentário, sugerindo que as comunicações sobre os fundos disponíveis eram desonestas. Ele destacou que o escritório estaria segurando $8,358 bilhões em caixa e investimentos, e pediu que os recursos fossem usados para apoiar as universidades em vez de implementar medidas de austeridade que resultam em cortes de vagas e recursos.
Rios-Ellis, em seu discurso, mencionou a perda de financiamento para pesquisa sobre vida selvagem e um corte de 7,95% no orçamento do CSU proposto pelo governo estadual, prometendo trabalhar em um dia de advocacy para defender os alunos e a comunidade contra esses cortes. No entanto, suas respostas foram consideradas vagas e insatisfatórias pelos senadores, que expressaram preocupação com a proteção dos programas ameaçados por ataques às iniciativas de DEI.
Além disso, a Queer Faculty & Staff Association enviou uma carta aberta à comunidade acadêmica, solicitando mais ações para garantir que todos os membros da comunidade do campus se sintam seguros e incluídos, especialmente diante de ataques recentes aos direitos LGBTQ+ e das mulheres. A carta destacou a necessidade de um círculo de solidariedade para que alunos e professores LGBTQ+ compartilhem suas experiências.
Durante a sessão, também foram aprovadas resoluções que incluem a criação de um novo curso de Bacharelado em Economia Quantitativa, uma nova política sobre o uso de câmeras em aulas online, e alterações para simplificar o processo de elevação de faixa para professores. Essas mudanças visam preparar os alunos para mercados de trabalho emergentes e garantir uma melhor experiência educacional no ambiente virtual, apesar dos desafios enfrentados pela comunidade acadêmica em meio a um clima de incerteza e discriminação.
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