Mais uma conquista deve facilitar a vida escolar de várias travestis, mulheres transexuais e homens trans que vivem em São Paulo. Pelo menos daqueles que contam com a aceitação familiar.
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No dia 29 de janeiro, que se comemora o Dia da Visibilidade Trans, o Programa Transcidadania vai estabelecer que escolas do sistema público da cidade São Paulo aceitem e respeitem o nome social (aquele com que a pessoa se identifica).
O nome social seria utilizado nas listas de chamada, trabalhos e no tratamento. O nome do RG – que costuma constranger os alunos e alunas – ficaria apenas no histórico escolar e não seria mencionado em nenhum momento.
A medida deve ser aplicada a alunos maiores e menores de idade, sendo que os menores precisariam de autorização dos responsáveis. Vale ressaltar que os demais profissionais da Secretaria Estadual de Educação já tem o direito garantido desde 2010.
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A nova ação vai ajudar na permanência do grupo, que costuma a deixar os estudos por conta da transfobia institucionalizada, e incentivar a profissionalização e a entrada no mercado formal de trabalho.