A ativista lésbica Noxolo Nogwaza, de 24 anos, foi encontrada morta no último domingo (24/04) em um beco localizado em Kwa – Thema Township, África do Sul. A polícia acredita que ela foi estuprada e assassinada.
Nogwaza fazia parte da organização da Parada do Orgulho Gay de Ekurhuleni (EPOC). Os colegas de ONG da ativista declararam que a violência foi tanta que a ativista estava irreconhecível. Também revelaram que todo o seu corpo foi esfaqueado e que, dentro de sua vagina, havia cacos de vidro e camisinha.
Além de Nogwaza, outros dois integrantes do grupo foram assassinados em circunstâncias similares. Em 2008, a ativista lésbica Eudy Simelane também foi encontrada em um campo aberto, em Kwa – Thema, estuprada e assassinada. Em 2010 foi a vez de um ativista gay da ONG ser assassinado por oito homens.
Os ativistas da EPOC denunciaram o fato de o governo da África do Sul não fazer nada para tentar esclarecer estes assassinatos, que seguem impunes até hoje. Para os organizadores da Parada Gay de Ekurhuleni, todos os crimes foram motivados por homofobia.