Em um incidente alarmante ocorrido em Cork, Irlanda, um motorista de táxi foi acusado de acelerar em direção a um casal de lésbicas, proferindo insultos homofóbicos. O relato veio à tona quando Freya Femme, uma artista de burlesque e defensora dos direitos LGBTQ+, compartilhou sua experiência em um subreddit local, descrevendo como o motorista esperou até que elas estivessem no meio da rua para ameaçá-las com seu veículo, gritando ofensas pela janela. “Os táxis deveriam ser o meio que nos leva para casa em segurança, especialmente quando não nos sentimos seguros nas ruas”, expressou Freya em sua postagem.
Este incidente não foi isolado. Freya também relatou outras agressões homofóbicas que ocorreram na mesma semana em Cork, incluindo um ataque a um homem gay no movimentado Oliver Plunkett Street, onde ele foi alvo de abusos verbais. Para ajudar, Freya se juntou a ele, enquanto o agressor continuava a ameaçá-los. Em outro caso, um de seus colegas, um performer queer, foi ferido e precisou de atendimento médico após ser atacado por um grupo de homens que lhe atirou vidro.
Freya Femme destacou um aumento significativo na frequência e na gravidade de crimes de ódio homofóbicos e transfóbicos na Irlanda, um tema que tem gerado preocupação crescente na comunidade LGBTQ+. “Precisamos de mais união do que nunca. Embora eu me sinta nervosa para sair de casa como uma pessoa LGBTQ+ nos dias de hoje, não podemos deixar que isso nos vença e nos faça recuar”, afirmou.
Os comentários na postagem de Freya revelaram que muitos outros também compartilharam experiências semelhantes, expressando medo ao andar nas ruas ou demonstrar afeto publicamente. Em uma entrevista na rádio local, ela discutiu como as mudanças de atitude online contribuem para esse clima de hostilidade, sugerindo que um retorno à vergonha pública pode ser necessário para desencorajar comportamentos abusivos. “Precisamos conversar com aqueles que estão se radicalizando online, especialmente os jovens”, concluiu Freya, destacando a importância de uma comunidade unida e solidária diante do aumento da violência e do preconceito.
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