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Bispo da Universal diz que candidato perderá eleição em SP por ter criado “kit gay”

Ainda falta alguns meses para o início da campanha eleitoral para as eleições municipais, mas já dá para perceber que o clã dos partidos evangélicos vão jogar pesado contra a comunidade gay.

Marcos Pereira, bispo da Igreja Universal e presidente nacional do PRB, declarou que Fernando Haddad (foto), ex-ministro da Educação e provável candidato do PT à prefeitura de São Paulo, vai sofrer por conta do "kit gay" – nome dado por evangélicos ao "kit anti-homofobia", idealizado na gestão de Haddad.

"Vai ser difícil tirar essa mancha do Haddad. Ele vai sofrer muito com isso. Se o kit chegasse às escolas, seria o pior dos mundos. Mas se o Haddad pagou por algo que seria vetado, mostrou ser um mau administrador. De um jeito ou de outro, ele vai apanhar", diz o bispo, que apóia o pré-candidato Celso Russomanno (PRB).

A polêmica em torno do kit é grande e continua sendo relembrada pelos opositores do projeto. Na semana passada, o pastor Silas Malafaia e o senador Magno Malta (PR-ES) usaram o kit para atacar Haddad. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) colocou em seu gabinete na Câmara um cartaz (foto abaixo) com provocações ao ex-ministro da Educação: "Haddad: O candidato do Kit Gay – As crianças de 6 anos terão aula de homoafetividade nas escolas?", questiona.

Já o pré-candidato Gabriel Chalita (PMDB), católico, disse que o próximo prefeito precisará de "valores cristãos" para administrar a cidade.


Cartaz contra Haddad no gabinete do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ)

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