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Cabo Frio é uma boa opção para os gays fugirem da mesmice

No feriado muitos viajam. Buscando novidades, diferenciais e acontecimentos interessantes, fugi um pouco das tradicionais festas do eixo RJ-SP e fui conhecer outras cidades. No Estado do Rio, as cidades da Região dos Lagos bombam em feriados. Para os héteros é sempre a melhor opção de carnaval. Mas e a cena gay? Como sobrevive nesses lugares? Cabo Frio: cidade linda, de belas praias, animação e muito… axé! Porém, um reduto seguro para os gays em se tratando de Região dos Lagos. Lá temos duas boates e um quiosque voltados para o público gay. Na sexta-feira, fui conhecer a boate Angel. A fila dobrava o castelinho e o público ia chegando. Era uma galera engraçada, mas animada. Muitos cariocas presentes (até parecia que tinham marcado um encontro). A noite ainda contou com shows das drags Rose Bombom e Suzy Brasil. O serviço de bar é ótimo, completo, com vários drinks. Pena ter apenas uma única barwoman para servir a todos. No final da noite, o som do funk invade a pista. Bem divertido. No sábado foi a vez de conhecer a boate Elite, também em Cabo Frio. O anúncio da festa era: comemoração de 10 anos com bebida liberada (água, cerveja, vinho, refrigerante, uísque com energético) e o DJ Gustavo Jr. (Le Boy). Então vamos lá. Pintosas entrando. E mais pintosas, pintosas, pintosas… É, as barbies fazem falta! A pista era pequena e bem quente, com um som que parou por três vezes por motivos não declarados. O único bar da casa servia os convidados, mas eram apenas dois garçons que se esforçavam em servir cerveja dentro dos copinhos na bandeja para aquela quantidade de gente que queria bebida liberada. Impossível! Detalhe: se você quisesse comprar a sua bebida para não enfrentar tal tumulto você também não podia, pois a casa não estava funcionando com caixa nessa noite. O público? Esse era engraçadíssimo e caricato. No fundo da casa uma área meio lounge, com um telão passando show da Cássia Eller e churrasquinho sendo servido com arroz e farofa. Absurdo! Fui reclamar com o produtor. Este, meio perdido, pedia desculpas ao seu público e implorava para que as pessoas não fossem embora. Então rodou a baiana. Deu pinta, assumiu o bar, gritou com os garçons: “Vamos trabalhar!” A ordem era que seria servida uma rodada de cerveja, outra de vinho, outra de uísque e etc. Ma, um momento. O flyer não diz bebida liberada a noite toda? Se eu não quiser beber cerveja nesse tempo em que ela está sendo servida, então eu morro de sede? Virou bagunça total. O melhor era a mesa com o bolo de aniversário e frutas para os convidados. Ao me aproximar para tirar foto do bolo, este já tinha sido devorado. Apesar da desorganização, essa experiência foi bem interessante e uma novidade para quem está acostumado a freqüentar clubes apenas em grandes cidades.

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