Em 2024, diversas séries LGBTQIA+ foram canceladas ou chegaram ao fim, refletindo um cenário preocupante para a representatividade na televisão. Apesar de vivermos uma era de grande produção de conteúdo, muitas dessas obras não conseguiram o sucesso necessário para continuar, resultando em cortes motivados por custos elevados e decisões de algoritmos.
Entre os cancelamentos mais notáveis, temos “Élite”, que, após oito temporadas, se despediu dos fãs, deixando um legado de histórias que abordaram a diversidade sexual e a fluides de gênero. Outra série que fez sucesso foi “What We Do in the Shadows”, uma sitcom sobre vampiros, que apresentou uma representação queer significativa, mas que também não foi renovada.
A série “The Acolyte”, ambientada no universo Star Wars e criada por Leslye Headland, também enfrentou o cancelamento, levantando questões sobre a inclusão de narrativas LGBTQIA+ em grandes franquias. Da mesma forma, a série “Chucky”, que trouxe um protagonista gay lutando contra o icônico boneco assassino, chegou ao seu fim após três temporadas.
Outras produções como “Dead Boy Detectives”, “Girls5Eva”, e “Our Flag Means Death” também não conseguiram a renovação, apesar de suas abordagens inovadoras e inclusivas. “STAR TREK: DISCOVERY”, que trouxe personagens queer de destaque, encerrou sua jornada após cinco temporadas, enquanto “The Umbrella Academy”, que lidava com a transição de Elliot Page, também se despediu do público.
O cancelamento de “Prisma” pela Prime Video, que gerou uma petição viral para sua renovação, demonstra o quanto a audiência valoriza a representação e as narrativas LGBTQIA+. A série “Grown-ish” e seu desfecho após seis temporadas também foi uma perda significativa para a comunidade.
Esses cancelamentos evidenciam um desafio contínuo para a representatividade LGBTQIA+ nas telas, levando a comunidade a questionar o futuro das narrativas que a envolvem. Com a crescente demanda por diversidade nas produções, é fundamental que os criadores e plataformas continuem a lutar por histórias que reflitam a pluralidade da sociedade. A luta pela visibilidade e pela preservação dessas narrativas é mais importante do que nunca, e a comunidade LGBTQIA+ deve se unir para exigir mais espaço e representatividade na televisão.
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