Os chilenos irão às urnas neste domingo (13/12) para escolher seu novo presidente, que irá substituir Michele Bachelet, governante que possui 80% de aprovação da população.
Em uma eleição considerada morna pelos analistas, um candidato foi responsável por esquentar o debate: Sebastián Piñera, que revelou ser favorável à união gay ao exibir um vídeo com um casal homossexual em sua campanha. Após a sua ousadia, foi copiado pelos outros candidatos. Mas Piñera, candidato conservador de direita, matou o discurso de seus adversários e está em primeiro lugar nas intenções de voto.
Quem seguiu o mesmo rumo de campanha foi o seu principal oponente, Eduardo Frei, apadrinhado de Bachelet, mas que não empolgou o eleitorado. Em sua propaganda eleitoral, exibiu um casal lésbico se beijando. Porém, o movimento gay chileno não deu muita confiança.
Ao jornal Folha de São Paulo, Franco Del Rio, da Afirmação Chilena, disse que as campanhas "são apenas palavras, procuram obter um espaço na comunidade gay, mas é só pelo momento". Será que Serra e Dilma terão a mesma coragem que os candidatos chilenos?