Rihanna, a famosa cantora e empresária, está em destaque novamente, desta vez por meio de sua fundação, a Clara Lionel Foundation (CLF), que passa por uma transformação significativa. Desde sua criação, em homenagem aos avós da artista, a CLF se dedica a causas filantrópicas, e agora está voltando suas atenções para soluções climáticas e empreendedorismo feminino, especialmente em regiões subinvestidas da África Oriental, do Caribe e do sul dos Estados Unidos. Com um patrimônio estimado em US$ 1,4 bilhão, Rihanna já conquistou o mundo da música e dos negócios, mas seu impacto vai além disso. A fundação, que se manteve relativamente discreta por 13 anos, está buscando maior visibilidade e um papel ativo em questões sociais e ambientais.
A nova direção da CLF, sob o comando da diretora executiva Jessie Schutt-Aine, reflete a ambição e a inovação que caracterizam Rihanna. Ela enfatiza a importância de ter uma organização que represente a força e a energia de sua fundadora, que é uma mulher de uma pequena ilha com alcance global. Um dos focos da fundação será o empoderamento de mulheres empreendedoras, com a criação de programas relevantes que ajudem a fomentar o negócio feminino em áreas carentes.
O apoio da Clara Lionel Foundation é notável por seu modelo de doação baseado em confiança, que permite que as organizações beneficiadas utilizem os recursos de maneira flexível e de acordo com suas necessidades. Esse modelo foi elogiado por líderes de organizações que trabalham com a fundação, como Nick Tilsen, fundador da NDN Collective, que destacou a liberdade que a CLF oferece para que suas iniciativas sejam realizadas de acordo com as realidades locais.
A fundação foi criada em 2012, após a morte da avó de Rihanna, e inicialmente focou em questões de saúde, com a criação de um centro de oncologia em Barbados. No entanto, em resposta a crises recentes, como a pandemia de COVID-19, a CLF redirecionou seus esforços para a preparação para emergências, resultando em um aumento significativo no financiamento para iniciativas de justiça racial e alívio da pandemia.
Recentemente, a CLF anunciou uma parceria com a Andrew W. Mellon Foundation para proteger a rica história cultural de Barbados, que está ameaçada pelas mudanças climáticas. Essa colaboração visa financiar iniciativas lideradas por artistas, promovendo a cultura local enquanto busca novas narrativas e oportunidades internacionais. Essa abordagem inovadora e centrada na comunidade é um exemplo de como a filantropia pode evoluir para atender às necessidades atuais do mundo, especialmente em um contexto de crescente desigualdade e desafios ambientais.
A jovem ativista Ashley Lashley, de Barbados, elogiou a fundação de Rihanna como um modelo de como mulheres em posições de poder podem ter um impacto significativo nas comunidades. Com um foco renovado em inclusão global na filantropia, Rihanna espera que sua fundação continue a ser uma força transformadora para o bem social, refletindo, assim, seu amor pela comunidade e suas raízes.