Nos casamentos modernos, muitos casais estão adotando a prática de criar listas de músicas que não desejam tocar, conhecidas como “do not play lists”. Essa medida é adotada por diversas razões, que vão desde preferências pessoais até questões políticas e sociais. Por exemplo, Liz Lindenmeier e Xavier Barreto, que se casaram em Tulum, México, no mês passado, planejaram uma celebração com a vibração de uma festa na selva, onde evitar músicas fora do tema era crucial. Para garantir que a trilha sonora estivesse alinhada com suas expectativas, eles enviaram uma lista de cerca de 300 músicas ao seu DJ, o que evitou surpresas desagradáveis durante o evento.
Além disso, Rebecca Keren Jablonski, uma rabina de 39 anos em Manhattan, também preparou uma lista de cerca de 90 canções para evitar, incluindo artistas cuja produção ou comportamento não condizem com os valores que desejava transmitir em seu dia especial. Ela enfatiza a importância de considerar o impacto que uma música pode ter sobre os convidados, afirmando que o dia do casamento é uma oportunidade de criar um ambiente acolhedor e respeitoso para todos.
Don Woodbury, um DJ de casamentos em Salt Lake City, afirma que sempre pede a seus clientes que indiquem de cinco a dez músicas que gostariam de evitar, buscando assim garantir uma experiência musical que não ofenda os convidados. Contudo, ele também ressalta que listas excessivamente longas podem se tornar impraticáveis, sugerindo um equilíbrio entre as preferências pessoais e a flexibilidade do DJ.
Em um mundo onde a música desempenha um papel central nas celebrações, a escolha de canções para tocar ou não durante um casamento se tornou uma forma de expressar identidade, valores e desejos, refletindo a diversidade do público e a importância de criar um ambiente inclusivo e respeitoso para todos os presentes.
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