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“Como as Políticas de Donald Trump Estão Impactando os Direitos Humanos e a Comunidade LGBTIQ+ em Uganda?”

"Como as Políticas de Donald Trump Estão Impactando os Direitos Humanos e a Comunidade LGBTIQ+ em Uganda?"

"Como as Políticas de Donald Trump Estão Impactando os Direitos Humanos e a Comunidade LGBTIQ+ em Uganda?"

Organizações da sociedade civil de Uganda se uniram para condenar as políticas discriminatórias e homofóbicas do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em uma reunião realizada em Kampala no dia 3 de fevereiro de 2025, representantes de diversas organizações, incluindo o Human Rights Awareness and Promotion Forum (HRAPF) e o Uganda Key Populations Consortium (UKPC), expressaram sua preocupação com os impactos devastadores que a suspensão abrupta de financiamentos e as políticas discriminatórias do governo Trump podem ter sobre as comunidades marginalizadas no país.

Estas interrupções de financiamento, que historicamente serviram como um suporte vital para serviços de saúde, advocacia e apoio comunitário, estão levando a um cenário de crise sem precedentes em Uganda. Os grupos afirmam que a falta de recursos pode custar vidas e destruir meios de subsistência, especialmente entre a população LGBTIQ+.

Richard Lusimbo, diretor-geral do UKPC, enfatizou que o recuo da ajuda dos Estados Unidos tem encorajado a discriminação e a hostilidade em relação às comunidades LGBTIQ+, ameaçando proteções legais e acesso a serviços essenciais. Além disso, um relatório recente do UKPC destacou que os ataques direcionados à comunidade trans e LGBTIQ+ já estão em andamento, com a pausa no financiamento aumentando o risco de que serviços críticos para essas populações vulneráveis sejam despriorizados ou fechados.

A reunião também discutiu as implicações das ordens executivas prejudiciais de Trump para a situação dos direitos humanos em Uganda, bem como as maneiras de mitigar seus efeitos negativos. Flavia Zalwango, diretora de programas da HRAPF, alertou que é provável que haja um aumento nos ataques contra a comunidade LGBTIQ+, dada a ausência de um defensor dos direitos humanos forte, como o governo dos Estados Unidos, que antes pressionava por responsabilidade em casos de violação de direitos.

Com a crise de financiamento, organizações como a HRAPF, que desempenham um papel crucial na documentação de violações e no suporte jurídico a vítimas de ataques homofóbicos, enfrentam perdas significativas em seus orçamentos, o que pode resultar em caos para as comunidades que atendem. Flavia expressou sua preocupação de que, sem o apoio adequado, as condições de vida para pessoas LGBTIQ+ em Uganda se tornarão insustentáveis, agravando ainda mais as desigualdades estruturais que já existem.

O cenário atual em Uganda, com políticas anti-LGBTIQ+ fortalecidas e a falta de apoio internacional, representa um desafio significativo para a proteção dos direitos humanos e a sobrevivência das comunidades marginalizadas no país.

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