Menu

Conteúdo, informação e notícias LGBTQIA+

in

“Como o Sanismo Sexual Histórico Influencia a Opressão Contemporânea de Comunidades LGBTQ+ e Pessoas com Transtornos Mentais”

"Como o Sanismo Sexual Histórico Influencia a Opressão Contemporânea de Comunidades LGBTQ+ e Pessoas com Transtornos Mentais"

"Como o Sanismo Sexual Histórico Influencia a Opressão Contemporânea de Comunidades LGBTQ+ e Pessoas com Transtornos Mentais"

A opressão de pessoas LGBTQ+ e aquelas com transtornos mentais, muitas vezes denominadas de ‘mad’, está profundamente entrelaçada em nossa sociedade. O conceito de ‘sanismo sexual’ descreve como a sexualidade e a sanidade são construídas socialmente, onde a desvio sexual é frequentemente visto como um sinal de perturbação mental. Essa lógica tem raízes históricas, que remontam a práticas psiquiátricas que demonizavam e deslegitimavam identidades queer, levando a tratamentos cruéis como terapia de aversão e eletrochoques.

Historicamente, pessoas queer enfrentaram a perda de direitos e a patologização de suas identidades. Por exemplo, em instituições psiquiátricas canadenses, a terapia de aversão foi utilizada para tentar ‘corrigir’ a homossexualidade, mesmo após a descriminalização do ato. Testemunhos de sobreviventes revelam o trauma infligido por práticas opressivas, onde a resistência à conformidade heteronormativa frequentemente resultava em tratamentos desumanizadores.

Na contemporaneidade, o estigma e a opressão persistem, com a retórica política que associa pessoas trans a predadores sexuais. Essa narrativa não apenas legitima a discriminação, mas também ameaça direitos fundamentais, como o acesso a cuidados de saúde afirmativos de gênero. Propostas legislativas que visam restringir o cuidado de gênero para indivíduos com condições de saúde mental ecoam a história de deslegitimação das identidades queer.

Portanto, é crucial que as comunidades queer e as pessoas com transtornos mentais unam forças em busca de libertação mútua. A resistência contra políticas opressivas e o reconhecimento de nossas histórias compartilhadas são fundamentais para a construção de um futuro mais justo e inclusivo. Os movimentos por direitos civis devem se entrelaçar, reconhecendo que a opressão de um grupo é uma ameaça à liberdade de todos. É hora de fortalecer a solidariedade entre as comunidades, promovendo um entendimento profundo de como nossas lutas estão interconectadas e como podemos trabalhar juntos para garantir direitos iguais e dignidade para todos.

Quer ficar por dentro de tudo que rola? Dá aquele follow no Insta do Acapa.com.br clicando aqui e cola com a gente nas notícias mais quentes

Sair da versão mobile