O San Diego FC, novo time da Major League Soccer (MLS), expressou sua forte reprovação ao grito homofóbico que foi ouvido durante a partida de estreia em casa, realizada no Snapdragon Stadium contra o St. Louis City SC. Este evento, que marcou a primeira partida como mandante do clube, contou com a presença do jogador Hirving ‘Chucky’ Lozano. O grito homofóbico ocorreu nos minutos finais da partida, especificamente nos minutos 78, 87 e 92, e levantou preocupações sobre a cultura do futebol e a aceitação da diversidade no esporte.
Mikey Varas, treinador do San Diego FC, manifestou sua indignação em uma coletiva de imprensa, enfatizando que tais atitudes não refletem os valores do clube nem da comunidade de San Diego, que é conhecida por sua diversidade e acolhimento. Ele declarou: “Não podemos usar racismo ou palavras discriminatórias em nosso esporte, em nosso clube ou em nossa comunidade. Isso é inaceitável. Não representa a mim, aos jogadores, ao clube nem a San Diego como um todo.”
Varas também fez questão de esclarecer que o grito não partiu do principal grupo de torcedores do clube, conhecido como Frontera, mas sim de uma parte da arquibancada que não representa a maioria dos torcedores do San Diego FC. “Se o objetivo das pessoas é ir ao estádio para proferir gritos homofóbicos, é melhor que não venham aos jogos, pois não estão ajudando a equipe e não compartilham dos valores que promovemos aqui”, completou o treinador.
A repercussão desse incidente destaca a necessidade de um diálogo contínuo sobre a homofobia no esporte e a importância de promover um ambiente inclusivo para todos os fãs e jogadores. O San Diego FC se posiciona como um defensor da diversidade e da aceitação, reafirmando seu compromisso em erradicar comportamentos discriminatórios dentro e fora de campo.
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