Em um impressionante encontro entre a cultura pop japonesa e a cena queer internacional, a drag queen Rock M. Sakura se destaca como uma figura emblemática. Conhecida por seu estilo inspirado em animes e mangás, ela atraiu a atenção do público durante sua participação na 12ª temporada do icônico programa “RuPaul’s Drag Race”. A estética vibrante de Sakura, com olhos exagerados, um bodysuit de vinil colorido e uma peruca adornada com uma variedade de trinkets e brinquedos, encapsula a fusão de influências que moldaram sua persona.
Sakura, de 34 anos, é filha de imigrantes vietnamitas e filipinos e cresceu em um bairro predominantemente mexicano em San Jose, Califórnia. Ela reflete sobre sua infância, dizendo: “Eu costumava dizer que fui criada pela TV”. Essa conexão com a mídia foi sua principal ligação com a cultura asiático-americana, especialmente em um ambiente em que se sentia um pouco deslocada. O amor por animes como “Cardcaptor Sakura” e “YuYu Hakusho” não apenas influenciou sua estética drag, mas também a ajudou a se encontrar em um mundo em que frequentemente se sentia como uma ‘ovelha negra’ em sua família devido à sua herança mista.
O impacto de Rock M. Sakura vai além da performance; ela representa uma nova geração de artistas que desafiam normas e promovem a diversidade dentro da comunidade LGBTQ+. Através de suas performances, ela não apenas homenageia suas influências culturais, mas também inspira outros a abraçar suas identidades únicas e a celebrar a interseção entre diferentes culturas e expressões artísticas. Com isso, Sakura se torna não apenas uma artista, mas um ícone para a comunidade queer que busca representação e aceitação em um mundo muitas vezes cheio de estigmas e preconceitos.
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