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Confira o que rolou de melhor na 8ª edição do Gay Day

Sábado (24/05), às 11h, a estação Barra Funda do metrô estava com uma movimentação atípica para o horário. Casais gays, solteiros, lésbicas e simpatizantes seguiam rumo ao ônibus gratuito que os levariam ao Gay Day, no Playcenter.

A idéia de unir a diversão e liberdade de um dia sem preconceitos em meio aos brinquedos do parque fez com que o Gay Day chegasse a sua oitava edição. E mesmo não sendo novidade a iniciativa não deixou de atrair milhares de pessoas.

Na entrada do parque, os cambistas já avisavam "tem ingresso? Se não, compra aqui… lá está cheio". E realmente estava. Nas bilheterias haviam longas filas e, por volta das 14h, ainda tinha gente chegando para curtir as atrações. Segundo a organização do evento, o Gay Day teve aproximadamente 8 mil participantes. Desse número, a maioria era de jovens, porém era visível a presença de pessoas mais velhas, como também de famílias completas, com direito a pai, mãe, filho e filha.

Apesar de algumas famílias deixarem de ir ao playcenter em eventos como este, Sandra, acompanhada de seus quatro filhos, não viu problema algum em ir ao parque “é um dia normal. Vi no internet que hoje era o Gay Day e não vi problema nenhum em vir”, disse.

No Gay Day, boa parte do público se dividia entre os brinquedos do parque e a “pista” em frente ao palco, localizado ao lado do Castelo dos Horrores, com o melhor do “bate cabelo”, house, tecno e psy. Fazia sol e o dia estava mesmo propício para dançar ao ar livre, longe das fumaças coloridas e a falta de exaustão das boates.

A oitava edição do Gay Day deixou saudades. Afinal, não é todo dia, infelizmente, que vemos gays, héteros, famílias e crianças em um mesmo local junto se divertindo sem gueto e sem exclusão. Viva a Diversidade!

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