O Arcebispo Católico da Tasmânia, Julian Porteous, fez uma declaração categórica em resposta a alegações de homofobia feitas por um ativista de direitos LGBTQI+, que o acusou de promover uma agenda anti-gay. Durante uma audiência na Assembleia Legislativa, o presidente da Rainbow Communities Tasmania, Julian Punch, afirmou que os líderes católicos da Tasmânia, incluindo Porteous e o diretor executivo da Educação Católica, Dr. Gerard Gaskin, estão lutando contra a percepção de serem homofóbicos e de terem uma agenda conservadora que prejudica a comunidade LGBTQI+.
Punch criticou Porteous por supostamente trazer padres de países católicos conservadores, como a Nigéria, para promover uma visão negativa sobre a comunidade LGBTQI+. Em resposta, o arcebispo expressou sua tristeza diante das acusações, afirmando que tanto ele quanto Dr. Gaskin valorizam e respeitam todos os indivíduos, independentemente de sua sexualidade.
Além disso, Punch, um ex-priest, relatou que muitos católicos na Tasmânia se opõem à postura conservadora de Porteous e Gaskin, indicando que eles precisam enfrentar um arcebispo que, segundo Punch, possui uma visão homofóbica. Ele citou um discurso de Porteous durante a pesquisa postal sobre a igualdade de casamento em 2017, onde o arcebispo teria declarado que as pessoas que não respeitam o casamento são imorais e decadentes.
Essas alegações levantam importantes questões sobre a posição da Igreja Católica em relação à comunidade LGBTQI+ e o impacto que discursos de líderes religiosos podem ter sobre a aceitação e o respeito por todas as identidades sexuais na sociedade contemporânea. O debate sobre a homofobia dentro de instituições religiosas continua a ser um tema relevante e polarizador, especialmente à medida que a luta por igualdade e aceitação avança em várias partes do mundo.
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