Baseada na publicação de Paulo Prado, Retrato do Brasil: obra sobre a tristeza brasileira, que marca o início das reflexões sobre a identidade nacional em 1928, surge, 80 anos depois, uma nova visão. O IV Congresso da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH), Retratos do Brasil Homossexual – Fronteiras, Subjetividades e Desejos, acontece de 9 a 12 de setembro pela primeira vez na Universidade de São Paulo (USP). Em 2002 aconteceu no Espírito Santo, em 2004 na Universidade de Brasília e em 2006 na de Minas Gerais.
Com inscrição no site da ABEH até o dia (01/09) a conferência terá palestras de nomes importantes da comunidade LGBT como João Silvério Trevisan, Toni Reis, Claudia Wonder e Luiz Mott, que vão falar sobre a homocultura e as experiências homoeróticas no Brasil de hoje. Todas as discussões acontecem no auditório do Museu de Arte Contemporânea (MAC).
De 1999 a 2001, os organizadores foram os professores doutores, Mario César Lugarinho e José Carlos Barcellos. Este ano, quatro professores fomentam discussões sociais, são eles: Horácio Costa (USP), Emerson Inacio (USP), Wilton Garcia, William Perez (UNESP) e Berenice Bento (UnB).Os trabalhos foram feitos em torno de seis retratos – da arte: cinema, fotografia e outras mídias; da imagem: o corpo como discurso; literários: obras, personagens e sentidos; sociais: territórios, espaços e subjetividades; identidades: sujeitos, encenações, culturas; militância: atuação, direitos humanos e conquistas.
Aliado ao congresso, acontece o primeiro encontro entre militantes brasileiros e internacionais, o "Encontro Hispano-Brasileiro de Militantes Homossexuais", que será realizado no dia (08/09).
Serviço:
Museu de Arte Contemporânea (MAC/Ibirapuera)
Pavilhão Ciccillo Matarazzo, 3° piso – Parque Ibirapuera
São Paulo – SP