A Universidade de Michigan está se destacando ao oferecer um curso inovador intitulado “Dança Social Queer”, ministrado pelo estudante de pós-graduação Tim Tsang. Este curso, parte do currículo de dança da universidade, é voltado para a autoexpressão e celebra a cultura queer através de diferentes estilos de dança, como voguing, waacking e fundamentos de hip-hop e dança de rua.
Tsang, que se identifica como queer, compartilha que a dança sempre foi uma maneira de descobrir sua identidade. “A dança, para mim, sempre foi uma jornada de autodescoberta, tocando diferentes culturas através da coreografia e da improvisação”, comentou. Ele enfatiza a importância de criar um espaço onde os alunos possam se sentir livres para se expressar, especialmente em um ambiente que muitas vezes é dominado por estilos de dança mais tradicionais.
As aulas são conduzidas em um ambiente acolhedor, onde os alunos, independentemente de seu nível de habilidade, podem aprender e se sentir confortáveis. A aluna Samia Elliott, por exemplo, destaca que a abordagem de Tsang é gentil e construtiva, ajudando os alunos a se sentirem seguros para explorar suas habilidades. Ela observa que, em instituições de ensino superior, muitas vezes há um foco excessivo em danças clássicas, e a inclusão de estilos como voguing é essencial para a diversidade cultural.
Val Buchheister, outro aluno do curso, acrescenta que a experiência de dançar em um ambiente queer é empoderadora. Ele menciona a conexão entre a dança e a autoafirmação, especialmente em relação à forma como as pessoas se apresentam em suas vidas diárias. “Ter um espaço aberto para se expressar entre estranhos é maravilhoso”, diz Buchheister.
O curso “Dança Social Queer” não apenas promove a autoexpressão, mas também desafia as normas convencionais da dança, proporcionando aos alunos uma oportunidade única de se conectar com sua identidade e explorar novos estilos de dança em um ambiente inclusivo. Essa abordagem inovadora está ajudando a moldar o futuro da dança na universidade, celebrando a diversidade e a expressão pessoal na cultura queer.
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