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“Daniel Craig Revela Desafios e Limitações ao Ser James Bond: O Impacto na Diversidade de Seus Papéis”

Daniel Craig, famoso por seu papel como James Bond, falou sobre suas experiências e limitações ao interpretar o icônico espião em uma recente entrevista ao Sunday Times. O ator revelou que, durante sua época como 007, ele não poderia assumir papéis que explorassem a diversidade, como o novo filme queer intitulado ‘Queer’, no qual ele estrela. Craig explicou que fazer um filme como ‘Queer’ enquanto atuava como Bond poderia ser mal interpretado e considerado uma tentativa de provar seu alcance como ator. Ele enfatizou que a pressão e a fama que vieram com o papel de Bond o deixaram emocionalmente exausto, tornando difícil se comprometer com outros projetos.

O ator mencionou que a possibilidade de interpretar um personagem da comunidade LGBTQ poderia levantar questões sobre a masculinidade de Bond, algo que ele preferia evitar. “Não é uma conversa que eu queria ter. Durante todo o meu tempo como Bond, sempre houve essa questão: ‘Pode haver um Bond assim?'”, disse Craig, ressaltando que preferia desligar-se desse tipo de debate.

Seu papel em ‘Queer’, que será lançado no Brasil em 12 de dezembro, se passa na cidade do México dos anos 50 e acompanha William Lee, um ex-militar que leva uma vida solitária até que um jovem estudante, Eugene Allerton, chega à cidade, permitindo que William estabeleça uma conexão significativa. A expectativa em torno do filme é alta, especialmente entre o público LGBTQ+, que vê a representação como um passo positivo na diversidade cinematográfica.

Craig, que interpretou Bond de 2006 a 2021, concluiu sua trajetória na franquia com ‘Sem Tempo Para Morrer’, e agora se prepara para explorar novas narrativas em ‘Queer’, um projeto que reflete sua evolução como ator e seu compromisso com a representação inclusiva no cinema.

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