in

Descobertas de um Editor: A Inesperada Jornada pelos Romances

Chris Hewitt, editor interino de livros, compartilhou uma revelação pessoal em sua recente coluna no Star Tribune. Após uma vida inteira acreditando que nunca havia lido um romance romântico, Hewitt descobriu que, na verdade, já estava familiarizado com o gênero há mais tempo do que imaginava. Sua jornada de descoberta começou com a decisão de mergulhar nos romances românticos, que representam quase 20% das vendas de livros nos EUA, segundo ele.

A motivação veio ao perceber uma lacuna significativa na cobertura do Star Tribune sobre romances, um gênero frequentemente subestimado e menos revisado do que títulos considerados mais “literários”. Hewitt decidiu que era hora de mudar essa narrativa e escolheu “Funny Story” de Emily Henry, um dos títulos mais vendidos do gênero, que chegará às lojas em 23 de abril de 2024. O livro, segundo ele, é entretenimento puro, e sua resenha será publicada nas próximas semanas.

A leitura o fez reconhecer que romances estiveram presentes em muitas das obras que leu anteriormente, mesmo que não fossem explicitamente categorizados como tal. Ele reflete sobre como as obras de Jane Austen e das irmãs Brontë, se publicadas hoje, seriam classificadas como romances românticos, destacando a questão do sexismo na literatura que pode ter influenciado sua percepção anterior do gênero.

Além disso, Hewitt observa que sua experiência com livros que contêm “partes picantes”, escritos por Gordon Merrick, também se enquadra no subgênero da erótica, uma ramificação popular dos romances românticos. Ele admite que sua visão inicial de que os romances eram predominantemente por e para mulheres foi desafiada, ampliando sua apreciação pelo gênero que agora reconhece ser inclusivo e diversificado.

Em retrospecto, ele notou que, dos dez títulos de ficção que leu antes de “Funny Story”, nove incluíam histórias de amor significativas. Isso levou a uma reflexão sobre os limites fluidos do que constitui um romance romântico e a uma aceitação entusiástica de sua nova identidade como leitor de romances.

Essa experiência de Hewitt não apenas alterou sua percepção pessoal, mas também está definindo uma nova direção para sua abordagem editorial, prometendo uma exploração mais profunda e apreciação do gênero romântico no futuro. Seu relato é um testemunho da evolução contínua da literatura e de como os gêneros podem transcender as expectativas e classificações tradicionais.

Crime de Ódio na Califórnia: Julgamento do assassinato de estudante homossexual reacende debate sobre homofobia nos EUA

Controvérsia em Escola da Califórnia: Pais Exigem Fim de Clube LGBT Secreto