A recente polêmica envolvendo a Pontificia Universidade Católica do Peru (PUCP) e a obra ‘María Maricon’ trouxe à tona uma série de reações nas redes sociais, especialmente em relação à comunidade LGBTIQ+. Após a universidade cancelar a 24ª edição do Festival Saliendo de la Caja, devido à censura imposta pelo Ministério da Cultura, um vídeo começou a circular, aparentemente mostrando a destruição de uma bandeira LGBTIQ+ no campus da PUCP. No entanto, investigações revelaram que o vídeo não foi gravado no Peru.
Na verdade, a filmagem é de um ato homofóbico ocorrido em 4 de junho de 2024, no México, onde um grupo de funcionários do Instituto do Fundo Nacional de Habitação para os Trabalhadores (Infonavit) destruiu uma bandeira do Orgulho LGBTIQ+ em frente à sua instituição. A situação gerou indignação, com o diretor da entidade, Carlos Martínez Velázquez, denunciando o ocorrido como um exemplo de ‘barbarie, ódio e discriminação’.
A viralização do vídeo nas redes sociais, que foi interpretado por muitos como um ataque à comunidade LGBTIQ+ no Peru, reflete a tensão existente em torno do tema. Com a viralização, o post alcançou mais de 127 mil visualizações, gerando uma série de comentários e interações de usuários que, muitos deles, identificaram que a cena retratada não correspondia ao que estava acontecendo na PUCP.
Esse episódio destaca não apenas a luta da comunidade LGBTIQ+ por reconhecimento e respeito, mas também a importância de verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las, especialmente em contextos tão sensíveis. A PUCP, apesar da polêmica, manteve a bandeira LGBTIQ+ em seu campus, reafirmando seu compromisso com a diversidade e a inclusão. Essa situação serve como um lembrete da necessidade de união e apoio à comunidade LGBTIQ+ diante de atos de discriminação e ódio.
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