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“Do Estigma à Inclusão: Como o Fórum de Empresas e Direitos LGBT+ Está Transformando o Mercado de Trabalho para Pessoas Trans no Brasil”

"Do Estigma à Inclusão: Como o Fórum de Empresas e Direitos LGBT+ Está Transformando o Mercado de Trabalho para Pessoas Trans no Brasil"

"Do Estigma à Inclusão: Como o Fórum de Empresas e Direitos LGBT+ Está Transformando o Mercado de Trabalho para Pessoas Trans no Brasil"

O Fórum de Empresas e Direitos LGBT+ se aproxima de uma importante marca: 12 anos de atuação em prol da inclusão da comunidade LGBTQIAPN+ no mercado de trabalho, um passo significativo rumo à diversidade e à igualdade de oportunidades. Fundado em 2013, o fórum reúne atualmente 161 empresas que se comprometem a criar um ambiente corporativo mais inclusivo e diverso. Reinaldo Bugarelli, secretário executivo da entidade, revelou em entrevista que a criação do fórum surgiu da necessidade de dados sobre diversidade sexual e de gênero no Brasil, já que não há registros oficiais que permitam entender a realidade dessa população no mercado de trabalho, educação e saúde.

A inclusão de pessoas trans é um dos principais desafios enfrentados pelo fórum. Bugarelli destacou que a mudança na percepção sobre a empregabilidade dessa população ganhou força em 2015, quando histórias de sucesso começaram a ser compartilhadas. “Publicamos relatos de pessoas trans que já estavam integradas ao mercado de trabalho, o que ajudou a quebrar o estigma de que elas não podiam trabalhar”, afirmou. A iniciativa visa não apenas fomentar o networking, mas promover compromissos permanentes que se traduzam em ações concretas dentro das empresas.

Um dos avanços notáveis é que atualmente 60% das empresas que participaram de um levantamento do fórum afirmam ter contratado pessoas trans. Isso representa um progresso significativo, mas ainda há muito a ser feito. Bugarelli menciona que o grande desafio reside em garantir que mais empresas implementem ações efetivas e se comprometam com a mudança.

Além disso, a segurança das pessoas trans no ambiente de trabalho e no trajeto até ele é uma preocupação crescente. Bugarelli destacou casos de agressões e discriminação enfrentados por funcionários trans, evidenciando a necessidade de um esforço coletivo das empresas para garantir um ambiente seguro. “Não basta apenas contratar; é preciso assegurar um espaço protegido para todos”, enfatizou.

O futuro do fórum inclui a luta por mudanças nos registros estatais para que a diversidade sexual e de gênero seja reconhecida oficialmente, assim como a inclusão de raça e deficiência. Essa visibilidade é essencial para avançarmos em políticas públicas que garantam direitos e oportunidades iguais para todos. Em um momento em que a inclusão e a diversidade são mais do que um dever ético, mas uma necessidade social, o trabalho do Fórum de Empresas e Direitos LGBT+ se torna cada vez mais relevante e inspirador, mostrando que é possível construir um mercado de trabalho mais justo e acolhedor para todos.

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