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“Documentário ‘Sabbath Queen’ Explora a Jornada de um Rabino LGBTQI+ e os Desafios do Judaísmo Contemporâneo”

"Documentário 'Sabbath Queen' Explora a Jornada de um Rabino LGBTQI+ e os Desafios do Judaísmo Contemporâneo"

"Documentário 'Sabbath Queen' Explora a Jornada de um Rabino LGBTQI+ e os Desafios do Judaísmo Contemporâneo"

No dia 2 de fevereiro de 2025, o documentário ‘Sabbath Queen’ foi exibido durante o Festival Internacional de Cinema Judaico de San Diego, apresentando a vida de Amichai Lau-Lavie, um rabino que se tornou uma figura icônica na comunidade LGBTQI+ e fundador da Lab/Shul, uma congregação experimental em Nova York. O filme, dirigido por Sandi Debowski, combina imagens de arquivo com 21 anos de filmagens e animações, narrando a jornada espiritual de Lau-Lavie, que vem de uma longa linhagem de rabinos ortodoxos. Ao longo do documentário, são realizadas entrevistas com familiares de Lau-Lavie, revelando as reações de seu pai e irmão, ambos rabinos, à sua decisão de se afastar do judaísmo ortodoxo. Essa transição o levou a criar um espaço inclusivo e acolhedor, onde todos são bem-vindos, independentemente de sua identidade ou escolhas pessoais.

O filme também aborda temas desafiadores enfrentados pelo judaísmo contemporâneo, como o casamento inter-religioso e a aceitação da comunidade LGBTQI+. Um dos pontos altos do documentário é a apresentação da persona drag de Lau-Lavie, Rebbetzin Hadassah Gross, que aparece durante as festividades de Purim, transmitindo mensagens espirituais provocativas. Em uma de suas citações marcantes, ela afirma: ‘A redenção só virá através da transgressão’.

Além das questões internas da comunidade judaica, o documentário também reflete sobre a política israelense e as tensões históricas, culminando em um momento impactante quando Lau-Lavie, em uma manifestação, descreve Gaza como ‘território ocupado’.

O documentário levanta questões que desafiam as tradições religiosas e provocam reflexões profundas sobre a espiritualidade, aceitação e mudança. Ao final do filme, Lau-Lavie é questionado sobre os resultados de sua jornada e seu impacto nas leis e nas percepções sociais, respondendo: ‘Veremos em cem anos’. Este filme não apenas narra uma história de transformação pessoal, mas também se torna um chamado à ação para a comunidade judaica e além, promovendo a inclusão e a valorização da diversidade em todas as suas formas.

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