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“Drag Queens em Casa de Repouso: Como o Projeto ‘Único em Seu Gênero’ Está Transformando o Entretenimento e o Diálogo Intergeracional na Comunidade”

Nesta tarde, em Forest, na Região de Bruxelas, duas artistas drag, Vakah Profana e Samantha Ruffskin, trouxeram um novo conceito de entretenimento para os residentes do Val des Roses, uma casa de repouso. Com o objetivo de divertir e provocar reflexões, elas apresentaram leituras que incluíam uma carta de uma mãe para sua filha, dicas sobre relacionamentos amorosos e o discurso de uma Drag Queen irlandesa que denunciava a homofobia e as discriminações enfrentadas pela comunidade LGBTQIA+.

Essas apresentações não apenas entretêm, mas também abrem espaço para diálogos sobre a comunidade queer e a cultura drag, permitindo que os participantes compartilhem suas experiências e façam perguntas. O projeto “Único em Seu Gênero”, que começou em Liège em 2018, é pioneiro nesse tipo de atividade voltada para públicos diversos, incluindo crianças, adolescentes e agora, pela primeira vez, idosos.

A experiência foi enriquecedora tanto para os artistas quanto para os residentes. Vakah Profana comentou sobre a diversidade do público, que variava em conhecimento sobre temas queer, e destacou a importância de promover o diálogo intergeracional. A sessão de leitura foi uma oportunidade de visibilizar as discriminações que pessoas mais velhas enfrentam, incluindo o preconceito homofóbico e a discriminação por idade.

Além do entretenimento, as leituras servem como uma forma de celebrar a diversidade e incentivar a luta contra a discriminação em todas as suas formas, promovendo assim um ambiente mais acolhedor e inclusivo. As artistas enfatizaram que o drag vai muito além da performance noturna; trata-se de uma forma de arte que pode ser utilizada para educar, inspirar e unir pessoas de todas as idades em torno de temas relevantes, como amor, identidade de gênero e direitos LGBTQIA+.

O projeto continua a expandir suas atividades, criando espaços onde as vozes da comunidade possam ser ouvidas e respeitadas, reforçando a importância da visibilidade e do respeito às diversidades.

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