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Entidade européia exige que os direitos matrimoniais homossexuais sejam legalizados

O fato de um francês perder sua nacionalidade por ter contraído matrimônio com outro homem na Holanda despertou a extrema necessidade de que os casais homossexuais tenham os seus direitos matrimoniais reconhecidos por todo o território da União Européia.

Para a FELGBT – Federação Estatal GLBT da União Européia – a falta de reconhecimento dos direitos gays causa extrema desigualdade. Em nota, a Federação alega ser "urgente que se tomem medidas para evitar a desproteção que sofrem gays e lésbicas no território europeu". Em tempo, a França não reconhece legalmente casais formados por pessoas do mesmo sexo.

A Federação alega ainda que esse fato é um claro exemplo do por quê "exigimos  a igualdade completa", diz  o presidente da FELGBT, Antonio Poveda. David Montero, responsável pelas relações internacionais e direitos humanos da Federação, fala ser "evidente que a União Européia terá de abordar o tema do reconhecimento afetivo e matrimonial em todo o âmbito europeu. Somos cidadãos com direitos diminuídos, a nossa cidadania não é plena em território internacional e é urgente que se ponha fim a essa discriminação".

A Federação Estatal LGBT cita a Declaração Universal dos Direitos Humanos onde diz, "ninguém pode ser privado de sua nacionalidade arbitrariamente" e afirma que o estado francês tem de repensar a sua atitude restabelecendo a igualdade entre os seus cidadãos. Conseqüentemente, o direito aos gays e lésbicas a contraírem matrimônio.     

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