Um recente escândalo em Tskhinval, na Ossétia do Sul, levou as autoridades a considerar a proibição da “propaganda LGBT” na região, similar a leis já existentes na Rússia. A proposta, que conta com o apoio do presidente Alan Gagloev, surge após a descoberta de uma suposta “orgie gay” em um restaurante local, onde a maioria dos participantes eram jovens homens. Apesar das detenções, a falta de legislação específica permitiu que todos fossem liberados sem acusações.
O Ministério do Interior da Ossétia do Sul argumenta que a legislação é necessária para proteger a sociedade e evitar a disseminação de ideologias que consideram prejudiciais, como a LGBT. A polícia investiga o uso de redes sociais, como o Hornet, que é proibido na Rússia e associado a encontros LGBT. As autoridades também estão examinando postagens anônimas em canais do Telegram que expõem pessoas como membros da comunidade LGBT, o que gerou uma reação pública negativa, com muitos pedindo a expulsão dos “indivíduos desonrosos” da região.
Essas ações refletem uma crescente pressão sobre a comunidade LGBT na Ossétia do Sul, onde, embora não existam leis que criminalizem a homossexualidade, a discriminação social e o estigma persistem. O clima de medo e repressão se intensifica, e a proposta de lei visa consolidar um ambiente ainda mais hostil para indivíduos LGBT, levantando preocupações sobre os direitos humanos e a liberdade de expressão nessa região do Cáucaso. A situação destaca a necessidade de um diálogo respeitoso e inclusivo, que proteja todos os cidadãos, independentemente de sua orientação sexual.
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