O condado de Montgomery County, no Estado de Maryland, Estados Unidos, oferecerá aulas sobre homossexualidade nos cursos de saúde da 8ª série e do equivalente ao ensino médio. É o que diz o jornal The New York Times, em matéria da jornalista Diana Jean Schemo.
Para as autoridades de ensino, as aulas são uma expansão natural do ensino sexual e do ensino de tolerância e diversidade. Elas consistem de duas aulas de 45 minutos, e um vídeo demonstrando como usar uma camisinha. A mensagem central das aulas é o respeito e aceitação de variações da identidade sexual, tanto nos outros como em si mesmo.
Críticos contrários às aulas argumentam que as escolas de Montgomery foram longe demais. John Garza, presidente da Cidadãos por um Currículo Responsável, disse que os pais podem bloquear programas de televisão que consideram moralmente questionáveis, "mas temos o professor da escola ratificando um comportamento prejudicial".
De acordo com uma pesquisa realizada em 2004, feita pela Kaiser Family Foundation, pela Escola Kennedy de Governo da Universidade de Harvard e pela Rádio Pública Nacional, em média três entre quatro pais dizem ser impróprio o ensino da homossexualidade no ensino básico; quase metade considera apropriado no ensino médio.
Questionados sobre o assunto em maior detalhe, mais de 50% dos pais de alunos do ensino básico e de alunos do ensino médio apoiaram o ensino do que é a homossexualidade "sem a discussão sobre se é errado ou aceitável".
