Durante o lançamento de seu novo romance, "The Power Trip", a escritora Jackie Collins foi corajosa ao admitir que é “quase impossível” para atores gays se destacarem em Hollywood.
Jackie aproveitou para citar um fato que aconteceu com o ator Matt Bomer, do seriado White Collar, que se assumiu gay em 2012, durante uma premiação em que agradecia ao seu companheiro, Simon Halls.
Segundo a escritora, Bomer só não foi escalado para viver o protagonista do filme “Superman: Flyby” devido a sua sexualidade.
"Matt Bomer tinha tudo para ser Supermam. Ele nunca havia saído do armário, mas as pessoas sabiam que ele era gay. Durante a exibição de seu teste para viver o personagem deste novo filme [que ainda não foi produzido], alguém entrou e relevou seu segredo dizendo: ‘não, não, nós não podemos contratá-lo’", afirmou Jackie.
"A razão de não poderem contratá-lo era por causa de sua sexualidade, ele era gay", completou. Para a escritora, essa postura de restringir papéis para homossexuais deveria mudar. No entanto, ela acredita que isso acontece por que há “mulheres, fãs, que precisam adorar alguém”.
“Se Justin Bieber disser que é gay, vai perder todas as suas fãs. É uma triste realidade. É por isso que muitos gays casam, engravidam suas mulheres e seguem com o segredo pela vida inteira", argumentou.
Essa não é a primeira vez que o ator Matt Bomer é citado quando o assunto é uma possível perda de papéis no cinema. Outra polêmica, envolvendo o roteiro do best-seller “50 Tons de Cinza”, também colocou em destaque sua sexualidade.
O escritor Bret Easton Ellis, um dos escalados para adaptar o romance que virou febre entre mulheres, afirmou que Bomer não é a melhor opção para interpretar o protagonista do romance nas telonas.
"Eu não estou discriminando Matt Bommer por causa de sua sexualidade. ‘Cinquenta Tons de Cinza’ exige um ator que goste genuinamente de mulheres, entendem?”, afirmou Bret Ellis à época.
Pelo visto, a declaração da escritora Jackie Collins está mais do que certa. Uma pena!