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Estudo sobre saunas gays revela que a maioria dos garotos de programa são heterossexuais

Estudo realizado pelo antropólogo Victor Hugo Barreto, de 31 anos, publicado recentemente pela Editora da Universidade Federal Fluminense (Eduff), tem causado polêmica nas redes sociais. Durante dois anos, o estudioso, natural de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, frequentou saunas gays do estado para estudar o perfil dos frequentadores do local. Como conclusão, Victor afirma que o perfil dessas pessoas é bastante “heterogêneo”. Outros pontos observados pelo antropólogo dizem respeito à dificuldade que esses homens têm sobre falar a respeito de sua sexualidade e que, a maioria dos garotos de programa que ficam dentro do local, não se identificam como homossexuais. Alegam trabalhar no espaço apenas para aumentar a renda. Ele chegou a encontrar, inclusive, um policial federal fazendo hora como “GP”. Victor Hugo ressalta ainda o uso de estereótipos utilizado por esses profissionais para atrair clientes. “O que percebi também é que questões como o preconceito de cor e classe social são utilizados pelos rapazes para atrair clientes. Os garotos de programa negros, por exemplo, gostam de atribuir a eles mesmos valores relativos à estereótipos da sexualidade negra, como pênis grande”. “Vi que alguns homens, muitas vezes, não chegam nem a ter relações sexuais dentro das saunas. Eles querem liberdade para tomar um banho de piscina, falar sacanagem com outros caras e beber alguma coisa. É um ambiente muito heterogêneo. Com garotos de 18 e de 40 anos e de diferentes classes sociais. Mas uma das coisas que eles não gostam de falar é sobre a sexualidade deles. É estranho, mas parece um tabu. Cheguei a perguntar sobre essa questão para eles, mas tanto os garotos, quanto os clientes desviavam desse tema”, disse Victor Hugo em entrevista ao O Globo.

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