Depois da acusação da lésbica Guadalupe Benitez, 36, – de que médicos se recusaram a realizar sua inseminação artificial devido a sua orientação sexual, alegando crenças cristãs -, um processo teve início na Suprema Corte da Califórnia.
Ontem, a juíza Joyce Kennard determinou que a lei estadual que proíbe discriminação quanto à orientação sexual se estende à profissão médica.
De acordo com a juíza, médicos que se recusam a inseminar artificialmente lésbicas não estão exercendo nem o direito à liberdade de expressão, nem o da exceção religiosa determinada pela lei estatal, que "impõe a estabelecimentos algumas obrigações antidiscriminatórias", afirmou.