Donald Trump deu a Rush Limbaugh nesta semana a maior honraria possível a um cidadão dos Estados Unidos: uma Medalha Presidencial da Honra.
Limbaugh é um radialista conservador conhecido por sua retórica de ódio a lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros.
Ele recebeu a medalha no decorrer do tradicional discurso presidencial chamado de “State of the Union” (“estado da união”, em livre tradução para português). A primeira-dama, Melania Trump, foi quem colocou a medalha no pescoço do comunicador, recentemente diagnosticado com câncer.
Em seu histórico de discriminação a LGBTs, Limbaugh afirmou em 2013 que o casamento gay “normaliza a pedofilia”.
Segundo o Pink News, o radialista disse na ocasião: “Querem que todos nós pensemos que a pedofilia é apenas outra orientação sexual”.
Limbaugh, ainda segundo o mesmo site, afirmou em 2016 (prepare-se para rir) que Obama estava tentando dominar a região sulista dos EUA com o apoio de “fazendeiras lésbicas”. “Estão tentando dominar uma das últimas regiões demográficas conservadoras do país, a América rural”, disse.
Em 2016, quando o longa-metragem Moonlight: Sob a Luz do Luar – protagonizado por um personagem negro e gay – venceu o Oscar de melhor filme, o radialista afirmou em seu programa, The Rush Limbaugh Show – transmitido em vários estados americanos -, que se a Academia não reconhecesse uma produção de temática gay, isso causaria uma reação “possivelmente violenta”.
De acordo com o Pink News, Limbaugh ultimamente tem dedicado seu veneno a pessoas trans. Quando a gestão Trump baniu transgêneros das forças armadas do país, o radialista afirmou: “Normalizar a psicose é o que o Partido Democrata dos dias de hoje deseja. (…) A agenda do partido é dirigida por pessoas com problemas mentais”.